domingo, 29 de março de 2009
PORTA MAMADEIRA / SAPATEIRA
1.Abrir a parte superior da caixa e descolar as abas inferiores para fazer a higienização da mesma.
2.Recortar na marca da dobra superior e descartar esta parte.
3.Recortar a lateral das caixas no sentido diagonal partindo da ponta lateral superior até o centro da mesma.
4.Unir as caixas já cortadas (a quantidade desejada) para formar a primeira fileira (utilizar “cola quente”)
5.Para se basear na altura da segunda fileira unir as caixas como mostra a foto.
6.Depois de todas fileiras coladas cole na parte de trás, algumas caixas como suporte para as que ficarem suspensas, dando mais apoio.
7.Para reforçar cole sobre uma base feita com caixa de papelão, tanto no fundo lateral e costas da peça já montada.
8.Decore com páginas de revista ou gibis.
9.Dê o acabamento das divisórias com fita crepe ou durex colorido como mostra a foto.
domingo, 22 de março de 2009
FROEBEL O EDUCADOR DAS CRIANÇAS PEQUENAS
O criador dos jardins-de-infância defendia um ensino sem obrigações porque o aprendizado depende dos interesses de cada um e se faz por meio da prática.
O alemão Friedrich Froebel (1782-1852) foi um dos primeiros educadores a considerar o início da infância como uma fase de importância decisiva na formação das pessoas – idéia hoje consagrada pela psicologia, ciência da qual foi precursor. Froebel viveu em uma época de mudança de concepções sobre as crianças e esteve à frente desse processo na área pedagógica, como fundador dos jardins-de-infância, destinado aos menores de 8 anos. O nome reflete um princípio que Froebel compartilhava com outros pensadores de seu tempo: o de que a criança é como uma planta em sua fase de formação, exigindo cuidados periódicos para que cresça de maneira saudável. “Ele procurava na infância o elo que igualaria todos os homens, sua essência boa e divina ainda não corrompida pelo convívio social”, diz Alessandra Arce, professora da Universidade Federal de São Carlos.
As técnicas utilizadas até hoje em Educação Infantil devem muito a Froebel. Para ele, as brincadeiras são o primeiro recurso no caminho da aprendizagem. Não são apenas diversão, mas um modo de criar representações do mundo concreto com a finalidade de entendê-lo. Com base na observação das atividades dos pequenos com jogos e brinquedos, Froebel foi um dos primeiros pedagogos a falar em auto-educação, um conceito que só se difundiria no início do século 20, graças ao movimento da Escola Nova, de Maria Montessori (1870-1952) e Célestin Freinet (1896-1966), entre outros.
Biografia
Filho de um pastor protestante, Friedrich Froebel nasceu em Oberweissbach, no sudeste da Alemanha, em 1782. Nove meses depois de seu nascimento, sua mãe morreu. Adotado por um tio, viveu uma infância solitária, em que se empenhou em aprender matemática e linguagem e a explorar as florestas perto de onde morava. Após cursar informalmente algumas matérias na Universidade de Jena, tornouse professor e ainda jovem fez uma visita à escola do pedagogo Johann Heinrich Pestalozzi (1746-1827), em Yverdon, na Suíça. Em 1811, foi convocado a lutar nas guerras napoleônicas. Fundou sua primeira escola em 1816, na cidade alemã de Griesheim. Dois anos depois, a escola foi transferida para Keilhau, onde Froebel pôs em prática suas teorias pedagógicas. Em 1826, publicou seu livro mais importante, A Educação do Homem. Em seguida, foi morar na Suíça, onde treinou professores e dirigiu um orfanato. Todas essas experiências serviram de inspiração para que ele fundasse o primeiro jardim-de-infância, na cidade alemã de Blankenburg. Paralelamente, administrou uma gráfica que imprimiu instruções de brincadeiras e canções para serem aplicadas em escolas e em casa. Em 1851, confundindo Froebel com um sobrinho esquerdista, o governo da Prússia proibiu as atividades dos jardins-de-infância. O educador morreu no ano seguinte, mas o banimento só foi suspenso em 1860, oito anos mais tarde. Os jardins-de-infância rapidamente se espalharam pela Europa e nos Estados Unidos, onde foram incorporados aos preceitos educacionais do filósofo John Dewey (1859-1952).
Treino de habilidades
Por meio de brinquedos que desenvolveu depois de analisar crianças de diferentes idades, Froebel previu uma educação que ao mesmo tempo permite o treino de habilidades que elas já possuem e o surgimento de novas. Dessa forma seria possível aos alunos exteriorizar seu mundo interno e interiorizar as novidades vindas de fora – um dos fundamentos do aprendizado, segundo o pensador.
BRINQUEDOS CRIADOS PARA APRENDER
Froebel considerava a Educação Infantil indispensável para a formação da criança – e essa idéia foi aceita por grande parte dos teóricos da educação que vieram depois dele. O objetivo das atividades nos jardins-de-infância era possibilitar brincadeiras criativas. As atividades e o material escolar eram determinados de antemão, para oferecer o máximo de oportunidades de tirar proveito educativo da atividade lúdica. Froebel desenhou círculos, esferas, cubos e outros objetos que tinham por objetivo estimular o aprendizado. Eles eram feitos de material macio e manipulável, geralmente com partes desmontáveis. As brincadeiras eram acompanhadas de músicas, versos e dança. Os objetos criados por Froebel eram chamados de “dons” ou “presentes” e havia regras para usá-los, que precisariam ser dominadas para garantir o aproveitamento pedagógico. As brincadeiras previstas por Froebel eram, quase sempre, ao ar livre para que a turma interagisse com o ambiente. “Todos os jogos que envolviam os ‘dons’ começavam com as pessoas formando círculos, movendo-se e cantando, pois assim conseguiam atingir a perfeita unidade”, diz Alessandra Arce. Para Froebel, era importante acostumar as crianças aos trabalhos manuais. A atividade dos sentidos e do corpo despertariam o germe do trabalho, que, segundo o educador alemão, seria uma imitação da criação do universo por Deus.
Ao mesmo tempo que pensou sobre a prática escolar, ele se dedicou a criar um sistema filosófico que lhe desse sustentação. Para Froebel, a natureza era a manifestação de Deus no mundo terreno e expressava a unidade de todas as coisas. Da totalidade em Deus decorria uma lei da convivência dos contrários. Isso tudo levava ao princípio de que a educação deveria trabalhar os conceitos de unidade e harmonia, pelos quais as crianças alcançariam a própria identidade e sua ligação com o eterno. A importância do autoconhecimento não se limitava à esfera individual, mas seria ainda um meio de tornar melhor a vida em sociedade.
Além do misticismo e da unidade, a natureza continha, de acordo com Froebel, um sistema de símbolos conferido por Deus. Era necessário desvendar tais símbolos para conhecer o que é o espírito divino e como ele se manifesta no mundo. A criança, segundo o educador, trazia em si a semente divina de tudo o que há de melhor no ser humano. Cabia à educação desenvolver esse germe e não deixar que se perdesse.
Educação espontânea
O caminho para isso seria deixar a criança livre para expressar seu interior e perseguir seus interesses. Froebel adotava, assim, a idéia contemporânea do “aprender a aprender”. Para ele, a educação se desenvolve espontaneamente. Quanto mais ativa é a mente da criança, mais ela é receptiva a novos conhecimentos.
O ponto de partida do ensino seriam os sentidos e o contato que eles criam com o mundo. Portanto, a educação teria como fundamento a percepção, da maneira como ela ocorre naturalmente nos pequenos. Isso não quer dizer que ele descartasse totalmente o ensino diretivo, visto como um recurso legítimo caso o aluno não apresentasse o desenvolvimento esperado. De modo geral, no entanto, a pedagogia de Froebel pode ser considerada como defensora da liberdade.
NOVO CONCEITO DE INFÂNCIA NA EUROPA
Duas tendências históricas são essenciais para a compreensão da obra de Froebel. Uma é a valorização da infância – que passou, entre os séculos 18 e 19, a ser encarada como uma fase da vida com particularidades bem marcantes e com duração longa (é dessa época também o surgimento do conceito de adolescência). Havia pouco tempo, era comum meninos europeus de 7 anos entrarem para as Forças Armadas. Cerca de um século antes do nascimento de Froebel, tamanha era a mortalidade infantil que a infância não passava de um período de “teste” para candidatos a adultos. Na Idade Média, segundo o historiador francês Philippe Ariès, a idéia de infância simplesmente não existia: as crianças eram adultos à espera de adquirir a estatura “normal”. Outra tendência histórica marcante do período em que Froebel viveu foi o individualismo burguês, simbolizado pela figura de Napoleão, que encarnava o ideal do homem que se fez sozinho e se tornou imperador da França.
O educador acreditava que as crianças trazem consigo uma metodologia natural que as leva a aprender de acordo com seus interesses e por meio de atividade prática. Ele combatia o excesso de abstração da educação de seu tempo, argumentando que ele afastava os alunos do aprendizado. Na primeira infância, dizia, o importante é trabalhar a percepção e a aquisição da linguagem. No período propriamente escolar, seria a vez de trabalhar religião, ciências naturais, matemática, linguagem e artes.
Froebel defendia a educação sem imposições às crianças porque, segundo sua teoria, elas passam por diferentes estágios de capacidade de aprendizado, com características específicas, antecipando as idéias do suíço Jean Piaget (1896-1980). Froebel detectou três estágios: primeira infância, infância e idade escolar. “Em seus escritos, ele demonstra como a brincadeira e a fala, observadas pelo adulto, permitem apreender o nível de desenvolvimento e a forma de relacionamento infantil com o mundo exterior”, diz Alessandra Arce.
Froebel não fez a separação entre religião e ensino, consagrada atualmente, mas via a educação como uma atividade em que escola e família caminham juntas, outra característica que o aproxima da prática contemporânea.
Para pensar
Froebel chegou a suas conclusões sobre a psicologia infantil observando as brincadeiras e os jogos das crianças. Diante das atividades espontâneas de seus alunos, você já pensou que tem a oportunidade de entender a psicologia de cada um e também de depreender algumas características da faixa etária a que eles pertencem?
BRINCANDO COM CRIANÇAS PEQUENAS E BEBÊS
Atividades para bebês
Os bebês precisam de estímulo e da nossa resposta desde o momento do seu nascimento. Isto pode ser feito brincando, compartilhando atividades, conversando, rindo e cantando juntos. Se um bebê fizer um som ou um gesto, as crianças mais velhas podem repeti-los para ele. É assim que os bebês aprendem a se comunicar. As relações ternas e afetivas são vitais para o desenvolvimento físico, social e emocional infantil. Pegar, abraçar, sorrir e conversar com o bebê ajuda-o a crescer e sentir-se seguro. Aqui estão algumas sugestões de brincadeiras que o responsável ou as crianças mais velhas poderiam usar com bebês de até dois anos de idade.
- Amarre ou pendure objetos como colheres, por exemplo, perto de onde o bebê fica deitado, para que ele possa alcançá-los e segurá-los.
- Diga o nome do bebê ou bata palmas, para que o bebê olhe para ver de onde o som está vindo.
- Cante para ele e embale-o ao ritmo de uma canção. Dê uma volta com o bebê no colo e diga os nomes dos objetos. Mesmo que um bebê não responda a este tipo de estímulo no início, é importante continuar falando e cantando para ele.
- Assim que o bebê começa a entender e usar a linguagem, ele gosta de brincar usando as palavras: “Onde está meu nariz?” ou “Encontre a xícara”.
- Dê ao bebê objetos lisos e peça-lhe que os devolva e os passe de uma mão para outra. Use objetos grandes o suficiente para evitar que o bebê os coloque na boca e se engasgue.
- Brinque com os dedos do pé e da mão do bebê.
- Incentive o bebê a bater palmas e a abanar para dizer “tchau”.
- Faça-lhe uma bola macia para jogar.
- Dê-lhe dois objetos e segure mais dois. Bata com os objetos um no outro e veja se o bebê consegue copiá-lo.
- Dê-lhe uma caixa e objetos de tamanhos diferentes para colocar dentro dela e tirá-los.
- Esconda algum objeto dentro de uma xícara ou de um pedaço de pano na frente do bebê e veja se ele consegue encontrá-lo.
- Faça um boneco de pano velho e encha-o com pedaços de pano, plástico, grama seca ou papel. Costure bem o buraco para fechá-lo. Conte histórias sobre o boneco para o bebê.
- Desenhe na areia ou no barro com uma vara ou o dedo e veja se o bebê consegue copiá-lo.
- Mostre ao bebê um animal ou a figura de um animal, faça o som que o animal faz e incentive o bebê a repetir os sons.
- Incentive o bebê a se alimentar sozinho.
À medida que o bebê for crescendo, faça brincadeiras para incentivá-lo a engatinhar, ficar em pé e caminhar. Faça um brinquedo sobre rodas, que possa ser puxado ou empurrado por ele à medida que começar a caminhar. Você pode fazer um brinquedo de puxar com uma lata redonda e o arame de um cabide.Você pode amarrar alguns carretéis de linha ou tubinhos velhos de filme fotográfico e enchê-los de coisinhas pequenas para fazer barulho quando a criança puxá-los. Garrafas de plástico ou de refrigerantes também rodam bem. Assegure-se de que os objetos não tenham nenhuma superfície cortante.
Se o bebê não puder se locomover sem ajuda por causa de alguma deficiência, pode-se amarrar uma faixa de pano ao redor da sua cintura, e duas crianças podem usá-la para erguê-lo e colocá-lo de quatro, para que ele possa engatinhar. Uma outra criança pode incentivá-lo a engatinhar, segurando um brinquedo ou uma fruta na sua frente. Lembre-se de mostrar ao bebê que está contente com a sua tentativa de fazer coisas novas. Elogie-o com palavras, sorrisos, carinhos ou abraçando-o.
Atividades para crianças pequenas
Usando os sentidos Pode-se fazer uma brincadeira, colocando-se pedaços de pano, conchas ou pedras num saco para que as crianças os identifiquem pelo tato. Não use objetos pequenos demais, cortantes ou venenosos. Eles devem ser limpos e interessantes de ver e tocar. Podem-se embrulhar sobras de sabonete, cebola, flores ou qualquer coisa com cheiro forte num pedaço de papel, com pequenos furinhos. As crianças podem tentar adivinhar o que é pelo cheiro. Podem-se colocar outras coisas dentro de latas, para que elas as chacoalhem e identifiquem pelo barulho. Esta brincadeira pode ser divertida para as crianças com problemas de visão.
Faz-de-conta As crianças adoram fazer de conta que são mães, pais ou professores. Os adultos ou as crianças mais velhas podem providenciar materiais para tornar estas brincadeiras mais interessantes, tais como coisas para fazer uma casa, preparar a comida, fazer bonecas, brincar de fazer compras ou ir ao mercado e fantasias. Elas só precisam de uma mãozinha para vestir as fantasias. Podem-se usar pedaços de papel, folhas, galhos e pedaços de pano para fazer chapéus, vestidos e outras roupas de faz-de-conta. Faça casas de brinquedo de barro ou caixas de papelão. Faça pessoas de palha ou barro e vista-as com roupas. Se estas coisas forem fáceis de serem carregadas para qualquer lugar, será mais divertido brincar com elas.
Desenho e pintura A maioria das crianças adora desenhar e pintar. Podem-se usar pedaços de papel, papelão e jornais para pintar e desenhar. Pode-se fazer cola com farinha e um pouco de água. As crianças mais velhas podem fazer um livro com uma caixa velha ou pedaços de papelão, usando seus desenhos, fotos de família ou figuras recortadas e pedir às crianças menores para dizerem o que estão vendo.
Conversar e ouvir Ouvir as crianças é uma das coisas mais importantes que podemos fazer para ajudar no seu desenvolvimento. As crianças mais velhas podem procurar histórias, canções e charadas para as crianças menores. Os avós geralmente sabem boas histórias. Procure oportunidades de incentivar as crianças menores a conversarem por si mesmas. A confiança das crianças menores aumentará se elas forem ouvidas e se as suas idéias forem valorizadas. É importante procurar responder às suas inúmeras perguntas.
Brincadeiras ativas As crianças pequenas precisam manter-se muito ativas. Elas gostam de correr e brincar de pegar. As crianças mais velhas podem ajudá-las a correr, pular, arremessar e pegar coisas, pular corda, subir nas coisas e escorregar. Quando as crianças menores já souberem um pouco como arremessar algo, as crianças mais velhas podem fazer ou encontrar alvos. Elas podem aprender a arremessar coisas e acertar dentro de uma caixa ou derrubar uma lata ou uma vara. Árvores caídas e barrancos íngremes são bons lugares para as crianças mais velhas subirem e escorregarem. Podem-se fazer balanços simples com uma corda e pneus velhos, os quais também são bons para fazer rolar e passar pelo buraco. Uma criança com dificuldade de locomoção gostaria da experiência de estar num balanço ou numa rede. As crianças poderiam ajudar a fazer um carrinho com rodas para que as crianças que não podem caminhar devido à deficiência possam acompanhar as outras crianças.
Artigo compilado por Maggie Sandilands, com informações de Early Years – Children Promote Health: Case Studies on Child-to-Child and Early Childhood Development, publicado pela Child-to-Child Trust. Veja a página de recursos para obter informações sobre como encomendar.
www.child-to-child.org/resources/index.html
sábado, 7 de março de 2009
8 DE MARÇO
A CEI Curuçá Velha nesta oportunidade, presta sua homenagem a todas as mulheres que lutam cotidianamente na CEI ou fora dela, pela construção de uma sociedade melhor para todos.
Nossa homenagem à todas as servidoras, que fazem do seu dia-a-dia de trabalho um instrumento de crescimento não somente individual, mas sobretudo, das crianças com as quais trabalham.
Direção e Coordenação / CEI Curuçá Velha